silencio! silencio! no hay banda. no hay orquesta. silencio!

meu deus, o que é aquela mulher cantando aquela musica?? me arrepiou do dedo do pé ao couro cabeludo no primeiro segundo, o coracao ficou maior que o cinema e eu chorei, que nem a betty-diane e a rita-quase diane-camilla. e elas estavam sentadas em poltronas vermelhas na plateia do silencio, assistindo aquilo tudo -- e nós, todo mundo que estava no artplex, estávamos sentados em poltronas vermelhas assistindo elas assistirem aquilo tudo. e o mestre-de-cerimonias-alter-ego-do-david-lynch dizia, antes de tudo, gritando, que aquilo era tudo ilusao, que era tudo gravado, nao eram músicos tocando ao vivo, "de verdade", nem cantores cantando "de verdade". e daí a chorona de los angeles entra e começa aquele lamento cortante a capela ja no talo, no grau 100, e voce se atira pra dentro da armadilha que nem um patinho e daí ela desmaia e o som da voz dela continua, cantando a música... e não é que era playback, ela estava dublando... doublé... doublé..