Djavanadas
Outro dia, fazendo hora pra uma aula, parei num Frans Café – sentei naquele sofá confortável, catei um Caderno 2 que estava por ali, pedi um café, quando então começa a tocar no rádio uma música do Djavan (alto, muito alto) – não conheço, acho que é nova, mas tinha aqueles trinados de sempre, aquele tom de lamúria, só que em versão “sophisticated”, meio “jazzy”, com um arranjo meio “jazzy”, tudo de uma pretensão e um horror de se ouvir, e aquela canção hedionda tomou conta do lugar, eu não conseguia me concentrar nem em tomar o café nem em ler o jornal, a minha paradinha sossegada de 10 minutos virou um pesadelo auditivo e eu engoli a droga do café, taquei o jornal no sofá e saí correndo! (não sei porque insisto em ir no Frans Café…)
Aí hoje na internet tropeço numa comunidade do tipo “Letras de música que você sempre entendeu errado…” e vejo que tem pencas de letras do Djavan, claro, é um prato cheio! Tipo, a letra da música “Se…” diz assim:
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não
Mas a pessoa entendia assim:
Mais fácil APEDREJAR PÔNEIS EM BALI,
Do que você decidir se dá ou não
O refrão de “Açaí” é assim:
Açaí
guardiã
zum de besouro
um ímã
Mas a pessoa entendia assim:
AO SAIR
DO AVIÃO
JUDY PISOU
NUM ÍMÃ
Hahahahahha, a tradução dos ouvintes é tão impagável que até dá pra dar um desconto nas djavanadas!
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