ler a Folha pelo ombudsman, tenho feito isso. ali no ombudsman é comum confirmar que aquelas matérias que vc andou achando meio pobres são pobres mesmo, não é vc que estava de mau-humor no dia. fora que, ao explicar o que as matérias tinham de ruim, ele acaba desmontando aquilo que vc tinha assimilado e vc reformula a sua opinião sobre o assunto. fico mais bem informada lendo o ombudsman do que lendo o jornal (ontem, o ombudsman espinafrou as matérias da visita do Bush. muito instrutivo).

mais ou menos na mesma linha, isso vale pro youtube. no youtube toda hora tem o outro lado dos fatos. já reparou como "o teor de verdade" costuma ser alto numa ferramenta nova de comunicação ou de informação? no começo, parece que tem uma espontaneidade, uma exposição sem muita defesa, uma exploração do meio sem muita consequência, que eu acho que é o sabor e o valor maior da coisa. em pouco tempo isso se perde e daí vira um tédio, o mais do mesmo, algo meio ansioso demais, que quer manter um frescor que já não existe (o orkut, p. ex.). por isso é que é divertido participar do começo dessas coisas.